Começa hoje e vai até domingo, 21/04 a Taça Octanorm 2013 no Rio de Janeiro. Irão participar da competição seis tripulações baianas, Rafa e Mila, Aldo e Lucas, Juliana e Marreta, Mateus e Top, Felipinho e Dudinha e Dani e Paulinha.
O nível técnico da competição é bastante elevado e tem a participação de um número grande de velejadores. É, sem dúvida, um grande desafio para os nossos representantes, pois além do nível elevado, existe também a dificuldade de velejar na Baia de Guanabara, famosa pelas variações de maré pela raia.
Vale ressaltar que Aldo Cunha, grande velejador e incentivador da vela baiana, tem corrido todos os campeonatos possíveis dentro e fora da Bahia. Nesse ele puxou 02 snipes para o Rio de Janeiro ajudando as equipes no transporte dos barcos. Vamos conhecer um pouco da sua história na vela e como ele enxerga a vela baiana dentro do cenário nacional.
Aldinho a caminho do Rio
Aldo Cunha veleja a 40 anos, já velejou nas classes Laser, Hobbie Cat, Oceano, Snipe e Prancha a vela e possui alguns títulos em campeonatos que disputou. "as dificuldades naquela época eram bem maiores do que as de hoje em dia". Ficou afastado da vela de monotipos no período de 1990 à 2011, quando retornou direto para classe snipe para correr o mundial master no Rio de Janeiro com seu sobrinho Felipe Cunha como proeiro, ficando em 12º.
Quando falamos em dificuldades ele disse: "Acho tudo uma maravilha. A começar por ter contrariado e vencido os ortopedistas que me proibiram de velejar. Porém, ele dividiu o tema em duas visões, a particular e as gerais da prática da vela na Bahia.
"dentro do meu universo particular, é ter que alongar todo dia, fazer exercícios minimamente calculados e praticar a humildade através do reconhecimento e respeito aos limites. Esse é o segredo para tentar supera-los (os limites).
Com relação às dificuldades dá pratica dá vela no nosso glorioso estado, só posso apontar três coisas:
é incrível como um clube poderoso como o ICB, que apóia tanto a vela, APÓS PASSADOS TANTOS ANOS, não tenha ainda conseguido vontade política e competência para resolver 3 coisas básicas:
A) um elevador de serviço para retirada dos barcos e outros utensílios do estaleiro;
B) um pau de carga ou mínima proteção na rampa que permita tráfego das embarcações na rampa com uma maré um pouco sacudida;
C) ampliação de espaço no estaleiro.
E, uma coisa mais posso te dizer, nosso clube que tanto apóia a escolinha de vela, não pode continuar condenando os pequenos sócios-velejadores que obtêm o diploma de velejador a guardá-lo, tristemente, sob o manto negro dá frustração, face a impossibilidade de ingresso de mais um barco em nosso estaleiro.
O mesmo ocorre com nossa aclamada vocação de excepcional hospitalidade em promover competições de nível nacional e internacional: as associações de barcos estão rejeitando nossos convites para sediar campeonatos. Para eles é, com toda razão, um verdadeiro pesadelo, colocar e retirar os barcos do nosso clube".
Boa sorte aos velejadores na Octanorm.
Mais informações no decorrer do campeonato.
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